RESUMO:

Esta obra, inspirada em uma visão humanista da educação, é uma singela contribuição à mudança paradigmática pautada na ciência da complexidade, da transdisciplinaridade e na visão ecossistêmica do mundo e da vida, capaz de ajudar a construção de uma nova proposta civilizacional que compreenda a educação como bem comum e que respeite a vida, o ser humano e a natureza. Como educadores, precisamos responder de imediato a esse imenso desafio que é repensar o processo de construção do conhecimento e a escola formal, sem jamais deixar de reconhecer a sua importância, mas lembrando também que o aprendizado verdadeiramente acontece nos mais diversos cenários, com as mais variadas tecnologias e oportunidades de aprender. Precisamos colaborar para a reforma do pensamento e das instituições educativas, destacando, inclusive, a necessidade de se criar espaços de aprendizagem que favoreçam a construção de uma nova ecologia da aprendizagem humana mais adequada aos novos tempos. Uma ecologia cognitiva e emocional capaz de integrar os saberes científicos e humanísticos, de superar a fragmentação disciplinar, o currículo engessado, os sistemas de avaliação descontextualizados e que já não pode continuar ignorando o contexto informacional em que o aluno está inserido. Assim, urge a construção de novos ambientes de aprendizagem que se solidarizem com a multiplicidade de cenários, atores, linguagens e com os processos de autoaprendizagem para que os alunos verdadeiramente aprendam a pensar e a agir eticamente, a viver e a conviver em harmonia, a serem solidários, responsáveis e compassivos. Aprendam a ser verdadeiramente humanos e mais felizes!

MORAES, Maria Cândida. Paradigma Educacional Ecossistêmico: por uma nova ecologia da aprendizagem. Rio de Janeiro: Editora Wak, 2021.

RESUMO:

Entende-se o conceito cidadania como um conceito mediador dos requisitos mínimos de justiça e do sentimento de pertencimento comunitário. Significa, portanto, igualdade em dignidade e no comprometimento com a coisa pública, valor, hoje, absolutamente fundamental. A cidadania constitui a razão de ser da civilidade, fomentada pelo fato de que os cidadãos compartem um ideal de justiça, bem como um conjunto de valores, atitudes, condutas e compromissos, cujo denominador comum reside no fato de que, por debaixo de todas as nossas diferenças culturais, sociais e econômicas, existe um mesmo ar que se respira e uma mesma fonte, a partir da qual flui a vida e que rege também as leis da vida coletiva. Desta forma, o conceito de cidadania planetária surge a partir de uma consciência que reconhece que, independentemente da nacionalidade e do contexto em que vivemos, estamos todos em um ‘mesmo barco’, habitando um mesmo planeta que necessariamente precisa ser cuidado, reconhecido, valorizado e amado. Para tanto, é preciso consensuar valores, princípios, atitudes e comportamentos comuns, sem os quais não daremos conta de enfrentar a policrise que vem afetando e colocando em xeque a sobrevivência de nossa civilização.

MORAES, Maria Cândida. Saberes para uma cidadania planetária: homenagem a Edgar Morin.  Rio de Janeiro: Editora Wak, 2019.

RESUMO:

Qual é o modelo de ciência hoje? E qual seria o referencial teórico capaz de nortear a busca de um novo paradigma para a educação?

Da física chegam-nos as tentativas mais completas para se entender as leis do universo e oferecer uma compreensão radicalmente nova de vários aspectos de nossa vida diária. São referenciais que enfatizam o estado de inter-relação e interdependência essencial entre os fenômenos. Pois é esse universo relacional que a autora propõe como parâmetro para a construção dos novos paradigmas educacionais.

A autora lança a ideia de uma nova escola, uma educação compreendida como sistema aberto, vivo, que troca energia com o meio. Uma nova educação em que tudo está em movimento, em processo — o conhecimento em constante construção, mediante interações, transformações, enriquecimentos mútuos. Onde o professor é a ponte entre conhecimentos, o contexto e seus produtores-receptores.

MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. Campinas, SP: Editora Papirus, 2018.

RESUMO:

Sentipensar indica o processo mediante o qual colocamos para trabalhar conjuntamente o pensamento e o sentimento. É a fusão de duas formas de interpretar a realidade, a partir da reflexão e do impacto emocional, até convergir em um mesmo ato de conhecimento o sentir, o pensar e o agir.

Traduz um processo de fusão e de integração do “sentir-pensar”, associado a outros impulsos básicos como persistir, interagir, atuar, comunicar etc. São duas categorias complementares, duas vertentes, uma envolvendo o âmbito afetivo emocional e a outra o âmbito cognitivo. Daí a necessidade de uma concepção integradora da realidade, onde o biológico, o psicológico e o sociocultural representam dimensões parciais de uma realidade complexa.

Para tanto, necessitamos compreender o ser humano em sua inteireza, reconhecendo que a identidade humana se conserva e se realiza de maneira complexa. Na vida cotidiana, atuamos como um todo, onde pensamento e sentimento estão em holomovimento, conjugando-se de tal modo que fica difícil saber qual dos dois prevalece sobre o outro.

MORAES. Maria Candida; TORRE, Saturnino de la; Sentipensar: fundamentos estratégicos para reencantar a educação. Rio de Janeiro: Editora Wak, 2018.

RESUMO:

A pluralidade de olhares, linguagens e percepções da realidade ajuda-nos a compreender que o ser humano, em sua multidimensionalidade, escapa a todo recorte de natureza disciplinar, o que exige novos fundamentos teóricos e metodológicos capazes de provocar mudanças paradigmáticas, programáticas e também pragmáticas no ensino. Nesse livro, Maria Cândida Moraes, com a colaboração de Juan Miguel Batalloso Navas, oferece uma abordagem ainda pouco explorada no campo educacional, que associa a transdisciplinaridade a uma visão complexa da realidade, como atitude epistemológica, como princípio e metodologia aberta de construção do conhecimento, enfim, como ferramenta capaz de assegurar o espaço de interconexão disciplinar. Pois a educação, concebida como processo permanente de ação transformadora, tanto individual quanto coletiva, é capaz de revitalizar a convivência humana, de regenerar a ética da solidariedade e da responsabilidade social, mediante a instauração de um pensamento mais humanizado e humanizante. Destinada a docentes de graduação e pós-graduação na área de ciências humanas e ciências da natureza, a obra também contribui para a formação de professores de ensino fundamental e médio interessados em uma educação transdisciplinar.

MORAES, Maria Cândida; BATALLOSO NAVAS, Juan Miguel. Transdisciplinaridade, criatividade e educação: fundamentos ontológicos e epistemológicos. Campinas, SP: Editora Papirus, 2015.

RESUMO:

O livro, pela riqueza e amplitude de suas ideias e abordagens teóricas sobre a criatividade e o pensamento complexo, pode ser lido e interpretado sob diversos ângulos. Todavia, parece-me oportuno ressaltar sua importância no contexto da política educacional brasileira. Pode-se afirmar que o Brasil está vivendo uma revolução da inclusão educacional. Nunca tantas crianças, jovens e adultos tiveram a oportunidade de acesso amplo e irrestrito às escolas de educação básica e às universidades. Finalmente o direito à educação começou a prevalecer. O que se torna importante nesta fase de transição da exclusão para a inclusão, é liberar o potencial criativo do “povo brasileiro” para usar a expressão tão cara a Darcy Ribeiro. A obra oferece a professores e educadores subsídios valiosos de transposição para a sala de aula de uma didática da criatividade, de forma a ver a criatividade, conforme destacou Saturnino de la Torre na apresentação deste livro, não como um conceito frio e distante, mas o potencial fascinante para transformar e transformar-se. Em outras palavras, o Brasil de hoje já não é mais um país de verdades totalitárias que exclui a relatividade, a dúvida e a interrogação, para usar uma frase de Milan Kundera. O Brasil de hoje está se abrindo à contribuição de sua diversidade criadora. Estou certo de que a presente obra pode contribuir para o advento de uma escola com a coragem de duvidar, interrogar e pensar vias e caminhos mais dignos e emancipadores.

RIBEIRO, Olzeni Costa; MORAES, Maria Cândida. Criatividade sob uma perspectiva transdisciplinar. Brasília: Editora Liberlivro, 2014.

RESUMO:

Este livro reúne múltiplos textos e olhares de diversos autores sobre as temáticas da complexidade e da transdisciplinaridade, na tentativa de avançar nesta construção teórica e impulsionar novos trabalhos acadêmicos que enriqueçam as discussões a respeito destas temáticas. As sínteses e os resultados provisórios das reflexões teóricas aqui obtidas, muitas vezes surpreendentes e únicas, revelam-nos que a identidade de todo sistema complexo está sempre em processo de vir a ser, algo sempre dinâmico e aberto, o que, por sua vez, explica a incompletude dos processos, a incompletude do conhecimento e do devir humano. É a complexidade constitutiva de todas as dimensões da vida que nos ensina que, simultaneamente, somos seres físicos, biológicos, sociais, culturais, psíquicos e espirituais, dimensões envolvidas em nossa corporeidade e que se influenciam reciprocamente, indicando que, em toda atividade desenvolvida pelo ser humano, incluindo o conhecer e o aprender, também estão presentes. Nada acontece ao nosso espírito que não afete a nossa matéria corporal e vice-versa.

É esta complexidade, como um dos eixos constitutivos da transdisciplinaridade e da natureza ontológica do sujeito aprendente, que requer que nós, educadores, pratiquemos uma educação que privilegie a inteireza humana, que reconheça a sua multidimensionalidade, que relativize a objetividade pretendida pela ciência no sentido de promover maior implicação do sujeito em suas próprias metanarrativas, tornando-o consciente de que ele é sempre o autor e ator de seu próprio processo de construção de conhecimento, e coautor das construções coletivas, a partir de sua participação nos espaços onde a ecologia dos saberes e das ideias se torna presente. Esta consciência é importante para que cada um assuma a autoria de seus argumentos e pensamentos, a responsabilidade por suas ações e possíveis omissões, diante de si, do outro e de suas relações com a natureza.

MORAES, Maria Cândida; SUANNO, João Henrique (Orgs). O pensar complexo na educação: sustentabilidade, transdisciplinaridade e criatividade. Rio de Janeiro: Editora Wak, 2014.

RESUMO:

Este livro é uma amostra singular de sensibilidade afetiva e ética. Representa um original testemunho do potencial criativo, educacional e de formação pedagógica que tem as histórias de vida docente e discente. Histórias que, quando compartilhadas, dialogadas, analisadas e interpretadas em ambientes sociais e formativos acolhedores, reflexivos, amorosos e à luz dos conceitos e princípios de transdisciplinaridade, produzem experiências significativas de aprendizagem de alto poder motivador para o sujeito comprometido com seus processos de transformação pessoal, social e profissional.  Esta obra nasceu de diálogos e intercâmbios de experiências ocorridas em nossa sala de aula, no curso de Pós-graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília, mais precisamente em um seminário intensivo sobre Ética, Complexidade e Transdisciplinaridade, ministrado pelos professores Juan Miguel Batalloso Navas e Maria Cândida Moraes, em início do mês de outubro em 2013.

MORAES, Maria Cândida; BATALLOSO NAVAS, Juan Miguel; MENDES, Paulo Corrêa (Orgs.) Ética, docência transdisciplinar e histórias de vida: relatos e reflexões em valores éticos. Brasília: Editora Liberlivros, 2014.

RESUMO:

Neste livro, estão contidas pérolas. Documentos essenciais para transformar a educação.

Que educação queremos para o presente e o futuro? Que futuro queremos? O futuro e a educação que queremos dependerão dos saberes e dos valores que semearmos no presente. As sementes de hoje frutificarão amanhã.

Os documentos aqui reunidos foram elaborados pelo grupo GIAD/UB em congressos e conferências internacionais nos quais estavam reunidos, além de educadores de todo o mundo, os principais filósofos e pensadores da educação, como Edgar Morin, Basarab Nicolescu, Maria Cândida Moraes, Saturnino de la Torre, Maria Antônio Pujol, entre outros. São tesouros que devem ser lidos, estudados por todos os educadores brasileiros. Pérolas que jamais envelhecerão, pois têm e terão cada vez mais valor para quem é um verdadeiro educador.

TORRE, Saturnino de la; PUJOL, Maria Antônia; MORAES, Maria Cândida (Orgs.) Documentos para transformar a educação: um olhar complexo e transdisciplinar. Rio de Janeiro: Editora Wak, 2013.

RESUMO:

Este livro reúne os textos principais da Conferência Internacional sobre Os Sete Saberes Necessários à Educação do Presente promovida pela UNESCO, em parceria com a Universidade Estadual do Ceará e a Universidade Católica de Brasília e realizada em Fortaleza/Ceará, de 21 a 24 de setembro de 2010, em comemoração aos 10 anos de lançamento da obra Os sete saberes para uma educação do futuro, de autoria de Edgar Morin.

Hoje, mais do que nunca, compreendemos a relevância dos princípios expostos nos Sete Saberes e a importância de incorporá-los à política educacional dos diferentes Países, visando a uma reflexão mais aprofundada sobre os problemas complexos com os quais lidamos cotidianamente. A educação continua sendo o instrumento mais eficaz na preparação das novas gerações para projetar o futuro e lidar com as incertezas e as crises de uma civilização que parece estar à deriva. É um instrumento de mudança em direção a novos estilos de vida, à construção de uma sociedade mais justa, solidária e fraterna. Assim, comungamos, com Edgar Morin, a ideia de que esses princípios precisam ser urgentemente vivenciados não apenas no dia a dia de nossas escolas, mas, também, no cotidiano da vida de qualquer cidadão.

É importante destacar que, para Edgar Morin, estes saberes não constituem matérias novas ou elementos de conteúdo para a organização curricular. São mais propriamente princípios temáticos gerais e operadores cognitivos que apelam para a criatividade dos educadores em suas diversas áreas.  São noções muito antigas presentes em nossas culturas e que precisam ser ressuscitadas, se realmente desejamos promover a reforma do pensamento e a reforma da educação.

MORAES, Maria Cândida; ALMEIDA, Maria Conceição (Orgs). Os sete saberes necessários à educação do presente. Rio de Janeiro: Editora Wak, 2012.

RESUMO:

A Esperança da Pedagogia é uma dessas obras que aparecem em longos intervalos de tempo, por sua consistência, sua beleza e sua oportunidade histórica, no sentido da verdadeira reinvenção do lega o do educador Paulo Freire. É um estudo de sua correspondência e dos livros que escreveu em forma de carta e que revela aspectos inéditos, não somente do pensamento e ação do autor de Pedagogia do oprimido, mas da própria forma de pensar a educação, em uma verdadeira revolução paradigmática.  É uma obra recomendada não apenas a todos os educadores, mas a todas as pessoas que têm sensibilidade e que querem mudar sua maneira de ver a vida e o mundo.

VIEIRA, Adriano Hertzog; BATALLOSO NAVAS, Juan Miguel; MORAES, Maria Cândida. A esperança da Pedagogia: Paulo Freire, consciência e compromisso. Brasília: Editora LiberLivro, 2011.

RESUMO:

A etapa atual de transição da humanidade requer mudanças em nossa maneira de pensar, de sentir, de agir e de viver e conviver, para que, como educadores, possamos desenvolver ações que verdadeiramente colaborem para a evolução do pensamento, da consciência e do espírito humano, no sentido de desenvolvermo-nos plenamente como seres singulares e complexos, ao mesmo tempo, contribuindo e cooperando na construção na construção de uma cidadania em busca de um mundo mais justo, humano e sustentável.

Isso exige, desde a teoria e prática educacional, um grande esforço no desenvolvimento de concepções e experiências, capazes de concretizar e tornar visível “O novo paradigma educacional emergente”, a partir de visões ecossistêmicas e transdisciplinares que possam e devam materializar-se em novas atitudes e propostas de formação do professorado, em novas práticas educacionais mais sensíveis e responsáveis, e em novas perguntas e respostas pedagógicas mais coerentes com as necessidades dos seres humanos e de nossa mãe Terra.

Desde um olhar transdisciplinar e uma visão complexa e multidimensional da realidade e dos fenômenos e processos educativos, este livro apresenta algumas reflexões e sugestões, tanto para a criação de ambientes de aprendizagem estimulantes e criativos como para o  desenvolvimento da consciência, a partir dos processos de viver e conviver que se dão mediante conjugação, de dimensões emocionais, afetivas, amorosas e espirituais da educação.

MORAES, Maria Cândida; BATALLOSO NAVAS Juan Miguel (Orgs.) Complexidade e transdisciplinaridade em educação: teoria e prática docente. Rio de Janeiro: Editora Wak, 2010.

RESUMO:

Com este livro Ecologia dos Saberes – Complexidade, transdisciplinaridade e educação, Maria Cândida Moraes nos brinda com reflexões profundas sobre como redirecionar a educação, buscando novos paradigmas que refletem o estado atual do conhecimento. Promover uma educação adequada para que a sociedade possa buscar e consolidar o desenvolvimento voltado para a sustentabilidade, no seu sentido mais amplo, é, sem dúvida, uma questão essencialmente política. Mas pergunta-se, com frequência, que atitude, que pesquisa e que ação a academia pode sugerir. Acredito que a resposta depende de um reconhecimento da relação entre sistemas de conhecimento e valores humanos.

Como diz Maria Cândida, necessitamos “não apenas uma reforma do pensamento, mas também maior abertura do coração”. Desenvolvimento e sustentabilidade dependem do relacionamento muito complexo do indivíduo com a natureza e com os seus semelhantes, ou seja, com a sociedade. O indivíduo, a sociedade, e a natureza constituem o que, metaforicamente, chamo de triângulo primordial. O grande objetivo é manter o equilíbrio deste triângulo.

O equilíbrio é a resposta à busca permanente de sobrevivência, isto é, a satisfação de necessidades materiais, e de transcendência, que é satisfação da criatividade e de necessidades espirituais, visando entender o real e o imaginário. Maria Cândida nos sugere neste livro, em absoluta consonância com os importantes trabalhos que ela já publicou, um caminho transdisciplinar e transcultural para a educação. Mostra-nos a possibilidade de levar a humanidade a uma vida digna, sem privações materiais básicas e sem medo, participando, ativamente, no exercício de criatividade consciente e solidária. Por Ubiratan D’Ambrósio. Professor Emérito da Unicamp.

MORAES, Maria Cândida. Ecologia dos saberes – complexidade, transdisciplinaridade e educação: novos fundamentos para iluminar novas práticas educacionais. São Paulo: Editora Antakarana, 2008.

RESUMO:

Como pesquisar em educação a partir da complexidade e da transdisciplinaridade? Essa tem sido uma questão difícil para a maioria dos pesquisadores acostumados a trabalhar a partir de outros referenciais teórico-epistemológicos em educação. Neste livro são abordadas muitas questões que envolvem a pesquisa transdisciplinar e que deverão fomentar o debate acadêmico a respeito da pesquisa educacional para podermos avançar e compreender melhor a nossa realidade, encontrando soluções mais compatíveis com a natureza complexa dos fenômenos sociais.

MORAES, Maria Cândida; VALENTE, José Armando. Como pesquisar em educação a partir da complexidade e da transdisciplinaridade? São Paulo: Editora Paulus, 2008.

RESUMO:

O pensamento eco-sistêmico nos ajudará a tomar consciência de que as nossas relações fundamentais com a vida, com a natureza, com o outro e com o cosmo dependem também de nossa maneira de conhecer, de pensar, de aprender, enfim, de nossa maneira de ser, de viver/conviver. Tendo clara esta consciência, fica mais fácil compreender o ser humano em sua totalidade, ajudá-lo a desenvolver melhor as suas potencialidades, os seus talentos, competências e habilidades, para que possa, em sua inteireza, desenvolver a solidariedade, a amorosidade, a compaixão e aperfeiçoar, assim, a própria humanidade a partir dos ambientes educacionais, realizando desta forma a finalidade maior de sua existência. A partir deste enfoque fica também mais fácil reconhecer a presença da complexidade da vida no interior de cada um de nós. E, ao perceber a presença da vida, certamente aprenderemos melhor, conspirando em favor de um mundo mais humano, solidário e fraterno.

MORAES, Maria Cândida. Pensamento eco-sistêmico: educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. Petrópolis. RJ: Editora Vozes, 2004.

RESUMO:

O livro aborda o papel da educação, das escolas e do professorado num novo contexto de perplexidade, complexidade e mudança, sugerindo ações voltadas tanto para o desenvolvimento de uma inteligência coletiva e não apenas individual, quanto para o resgate da alegria e o prazer de aprender. A autora pressupõe o encontro de novos caminhos onde se possa desenvolver tantos os talentos para a evolução da ciência e da tecnologia, como também para a construção da paz, da solidariedade e da tolerância.

MORAES, Maria Cândida. Educar na biologia do amor e da solidariedade. Petrópolis, RJ:  Editora Vozes, 2003.